Muitas coisas que são apresentadas nos filmes de “ficção científica” são verdades escondidas à vista de todos, de modo que as pessoas as consideram fantasia. A ficção pode ser mais real do que aquilo que as pessoas muitas vezes entendem como realidade. A saga de Star Wars criada por George Lucas é a versão hollywoodiana das Guerras de Orion, e a saga de Star Trek de Gene Roddenberry é a Federação Galáctica em 5D.
E como esses diretores e produtores de Hollywood sabiam disso? Muitos deles são membros de sociedades secretas, como a Maçonaria, e receberam informações de agentes da CIA. A Lua é uma imensa nave esférica de metal, de construção Andromedana, quase exatamente como a Estrela da Morte de Star Wars, mas sem o grande prato de um lado.
Essa nave biosfera tem 3.500 quilômetros de largura, o equivalente a mais de 1/4 do tamanho da Terra. Se você olhar a Lua por trás verá que sua superfície é totalmente metálica.
Sobre sua superfície metálica, virada para a Terra, ficam milhões de projetores holográficos que projetam um holograma realístico da superfície de uma Lua com suas crateras. O holograma cobre metade da superfície. A NASA nunca pousou na superfície da Lua. Eles sabiam do holograma e filmaram o “pouso na Lua” num estúdio.
A Lua é uma nave espacial do tipo biosfera que contém em si, em camadas, como uma cebola, diferentes tipos de ecossistemas com o marinho perto do núcleo. Seu casco sólido sem nada do lado de fora, não é adequada para a vida. Seu nome original era Creiddilad e abrigava milhões de Andromedanos antes de ter sido atacada por armas de energia nas Guerras de Tiamat.
Depois de ter sido abandonada pelos Andromedanos, a nave biosfera Creiddilad foi rebocada para a órbita da Terra pela Federação Galáctica para controlar a Matrix 3D da Terra. Bem atrás da Lua fica a nave biosfera Viera, também de construção Andromedana, que é muito menor e tem o formato de uma ponta de flecha. A Viera é a sede local da Federação Galáctica.
Um astrônomo filmou a onda do holograma lunar que é atualizado aproximadamente a cada 13 segundos.
A nave Executor classe Star Dreadnought em Star Wars é a nave mais poderosa já criada pelo Império Galáctico. O design triangular da nave Executor foi inspirado na nave Viera. O logo da Federação Galáctica na série Star Trek é quase o mesmo da Federação real.
A nave biosfera Andromedana Viera está atrás da Lua, de forma constante, desde 1952. Os Andromedanos, os Arcturianos e os Lyrianos são as três raças que fundaram a Federação de Planetas Unidos ou Federação Galáctica há mais de 850.000 anos.
A Viera é tão grande quanto alguns países europeus, e a maior parte dela é, como o próprio nome indica, uma biosfera, o que significa que está repleta de natureza selvagem que é controlada artificialmente por dentro. A nave é de construção Andromedana e Arcturiana e embora seja o lar de centenas de milhares de Andromedanos, ela tem sido usada há algum tempo como um centro multirracial, um ponto de encontro para inúmeras raças estelares, todas as quais podem ter algo a ver com a Terra ou ter negócios nesta área.
Isto significa que a Viera está fervendo de atividade, e seria impossível listar quantas raças existem nesta grande nave, uma vez que seria como pedir a alguém para descrever quantas pessoas de determinada nacionalidade existem em Nova York por que embora seja uma cidade americana é um centro multicultural para quase todos os habitantes do planeta. Essa é a melhor descrição da Viera, é como uma Nova York espacial cheia de pessoas e raças estranhas só que muito, muito maior.
A saga de Star Trek é inspirada na verdadeira Federação Galáctica fora da Terra, e a nave Enterprise é um microcosmo da multirracial nave biosfera Viera.
A polonesa Gosia Duszak, criadora do canal Agencia Cosmica no Youtube, é uma contatada dos Taygeteanos que vivem na órbita da Terra em suas naves. Gosia conversa com os Taygeteanos através da internet. No episódio da série “Vida Interestelar” Gosia conversou com a Taygeteana Aneeka de Temmer sobre a nave Viera, a sede local da Federação Galáctica.
Vida Interestelar 10 – A bordo da Viera – Dentro de uma nave estelar da Federação Galáctica
Informações fornecidas entre 2020-21
Anéeka: A nave Andromedana Viera é uma pequena nave espacial biosfera para seus padrões. Ela tem 811 km de comprimento por cerca de 300 km de largura na parte traseira e cerca de 50 km de altura no total. Tem o formato de uma ponta de flecha. Ao contrário de outras naves biosfera Andromedanas, que são esféricas e muito maiores, esta é considerada uma nave de exploração devido à sua maior agilidade.
Esta é uma nave biosfera que ainda tem um formato tradicional reconhecível de nave espacial, ou seja, na frente é estreita com sistemas de controle e na parte traseira tem muitos motores gigantescos dispostos em grupos.
Swaruu de Erra fez um CGI da nave Viera. Ela usou uma nave “Star Wars” como base para alterá-la para se parecer com a Viera. É difícil fazer um CGI do zero. Você tem que alterar uma existente.
Há outra nave irmã, a Varena, em órbita de Vênus agora mesmo. Elas tem o mesmo design. É um triângulo longo e pontudo. Tem dois níveis de biosfera. O de baixo é marinho e eu nunca estive lá. O de cima é terrestre, é assim que eles o chamam. Esta nave espacial gigante se esconde atrás da Lua em órbita alta a cerca de 490.000 km da Terra. Ela usa a Lua como um escudo para não ser vista, mas há relatos de avistamentos de algo atrás da Lua.
Entrevistador: Então ela orbita a mesma que a Lua? Quero dizer, elas andam juntas?
Anéeka : Sim, exatamente. Sempre usando-a como um escudo. Onde você vê a Lua, atrás dela, logo atrás, está a Viera estacionada e a maioria das principais naves-mãe das outras raças. Elas orbitam a Lua e não a Terra. A Viera orbita em revoluções tão baixas que nunca é exposta à Terra. Assim como o lado escuro da Lua nunca é exposto à Terra. Na verdade, a Lua gira mas você sempre vê o mesmo holograma lunar projetado igualmente, não importa qual superfície lunar esteja. Então, dá a ilusão de que está parada.

A Viera tem 16 enormes motores a jato de plasma. Motores de gravidade também. Ela tem capacidade interestelar. Apesar do seu tamanho, é capaz de saltar para o hiperespaço como qualquer outra nave. Ela tem reatores de Ponto Zero, não sei quantos, mas são muitos.
Entrevistador: De que materiais a Viera é construída?
Anéeka: De um material que é um metal polimórfico nanotecnológico. Ou seja, as pequenas moléculas do metal se alinham para formar o casco. Esses tipos de naves grandes, incluindo esta, são feitas de um metal inteligente. Você programa o pó desse metal, e ele toma a forma que você quiser seguindo o padrão imposto por um computador. Ou seja, ele se solidifica uma vez no lugar.
Leia mais: Os cascos das naves espaciais extraterrestres são feitas de metal polimórfico nanotecnológico.
Entrevistador: E como são as pequenas naves dos Andromedanos? Eles também têm naves do tipo caça na Viera?
Anéeka: Principalmente discoidais. Algumas são ovais ou elípticas achatadas. Na Viera, ou da Viera, saem naves de caça de outras raças: Antarianas ou Alfrateanas. No passado, também Taygeteanas. Os Andromedanos não têm força militar e frota de caças, eles dependem de outras raças aliadas.
Entrevistador: E as naves ovais ou elípticas achatadas, para que tipo de missões eles as usam?
Anéeka: São principalmente naves de transporte de carga. As discoidais são de transporte de pessoal.
Entrevistador: Quero dizer, eles não embarcam nesse tipo de nave para se aproximar da Terra?
Anéeka: Nesse caso, eles usariam as discoidais. As outras são apenas utilitárias. Os Andromedanos não gostam muito de usar naves de vários tipos. Eles são mais dedicados às suas imensas naves biosfera esféricas e outras formas, como a de flecha.
Entrevistador: E qual é a diferença entre a nave biosfera da Lua e a Viera, além da forma?
Anéeka: A Lua é uma nave espacial do tipo biosfera maior que contém em si, em camadas, como uma cebola, diferentes tipos de ecossistemas com o marinho perto do núcleo. A superfície é um casco sólido sem nada do lado de fora. Ou seja, poucas instalações necessárias. Não é adequada para a vida na superfície. Em contraste, a Viera tem apenas dois níveis, um acima do outro.
Nota minha: Estou muito impressionado com a forma como construíram algo como a Viera. Uma nave tão grande. Um país inteiro em tamanho. Ela escapa à compreensão da construção de naves espaciais.

Entrevistador: E qual é o nome original da nave que atua como a Lua?
Anéeka: Creiddilad.
Entrevistador: Tem algum significado? Acho que é Andromedano.
Anéeka: Sim, é Andromedano traduzido em fonemas. Na Terra interpretado como deusa galesa. Essa deusa certamente está ligada a Diana. País de Gales, Irlanda e Escócia têm fortes ligações com o Egito pré-dinástico e com a Atlântida. Daí os nomes. Diana é um dos nomes da Lua. Creiddilad, também conhecida como Creirddylad, Creurdilad ou Kreiddylat. Filha do Rei Lludd, ela é uma personagem secundária no conto medieval galês Culhwch ac Olwen. O conto arturiano mais antigo. Diana, deusa romana da Lua.
Entrevistador: Obrigado. E a nave biosfera Andromedana que fica na órbita de Vênus, a Varena, como eles a escondem lá?
Anéeka: Eles apenas a escondem com seus próprios sistemas de invisibilidade. Não tanto para escondê-la da vista de Vênus, ou seja, de sua superfície, mas porque ela poderia ser vista da Terra. A Viera, por outro lado, não tem seus sistemas de invisibilidade ativados. A Varena pareceria um satélite de Vênus com um telescópio, um pequeno triângulo em forma de ponta de flecha.
Entrevistador: E os venusianos, eles sabem de sua existência? Quero dizer, a Varena está escondida deles lá como está aqui?
Anéeka: Eu não sei. Mas eu entendo que os venusianos estão mais cientes do que está acontecendo do que os terráqueos.
Entrevistador: E a Viera, quando se esconde atrás da Lua, não pode ser detectada da Terra por sua massa ou algo assim? Como ela se protege disso?
Anéeka: Sim, e eu entendo que os governos na Terra a detectam, mas não dizem ao público. Eles também detectam as mais de 900 grandes espaçonaves em órbita da Terra que estão lá 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ele simplesmente enganam as pessoas. Telescópios, mesmo os privados, veem as naves, mas poucos ousam dizer o que veem. Qualquer telescópio, 1000x ou maior, pode detectar espaçonaves estacionadas em órbita, não é tão difícil, especialmente porque há muitas que excedem um quilômetro de comprimento. Na verdade, a maioria delas excede um quilômetro de comprimento.
Entrevistador: Como é a Viera por dentro?
Anéeka: A Viera tem dois níveis de biosfera. O inferior é marinho e o superior é terrestre. Para entrar na Viera, você entra por um hangar, onde a parede externa é apenas um campo de força. Na verdade, são várias camadas de campo de força. Mas elas não parecem assim. Na realidade, parece que você está em espaço aberto lá, é assustador, sim.

Na parede oposta àquela abertura, no caso do hangar marcado com uma letra E, que é o que usamos e que costumava abrigar os caças da Taygeta anos atrás, já que havia mais do que um cruzador pesado como este podia carregar, naquela parede há uma enorme porta branca com um E preto de cerca de 2 m de altura. Por lá, você entra em um corredor com piso texturizado como um tapete vermelho vinho com paredes brancas e, após cerca de 10 m, você chega a uma encruzilhada.
À esquerda, há um grande elevador. À direita, o corredor continua até chegar a uma área de serviço de alimentação e lounge com um pequeno restaurante automatizado, sem funcionários. E na esquina, quando você chega àquela encruzilhada, há uma grande parede transparente com uma entrada bem na esquina com cerca de três degraus, onde há um pequeno parque retangular com três árvores de tangerina.
Se você continuar em frente pelo mesmo corredor por onde entrou, a partir da porta marcada com E, você caminhará mais 20 ou 30 metros por esse corredor, que também tem um piso como um tapete vermelho vinho e paredes brancas, sem nada nelas. As luzes estão no teto, nos cantos. Você passará por outra porta pneumática branca marcada com outro E e uma sigla em Andromedano que diz “Biosfera”. Ao se aproximar dessa porta, ela se abre para um lado com um som característico de ar comprimido.
Ao passar por essa porta pneumática, você tem a sensação de estar saindo, não entrando em uma nave, e é exatamente isso que acontece. A luz ali é como a do sol diurno e você ouve pássaros à distância. Você chegará a um terraço muito grande em forma de semicírculo. Terraço com piso de mármore vermelho com balaustradas de barras redondas e grossas de mármore vermelho.
Essa área de semicírculo mede cerca de 70 metros de raio. É grande. No centro, há uma estátua de arte moderna. Parece uma planta de bronze balançando no ar com buracos redondos. Do terraço, você pode ver montanhas repletas de árvores com folhas laranja e verde, como se fosse um eterno outono. Montanhas podem ser vistas à distância, até onde a vista alcança. Lagos e pássaros voando no ar.
Ao chegar à balaustrada, você pode ver um gramado perfeito. Com dois caminhos de cascalho vermelho que levam ao lago mais próximo, que fica a apenas 150 metros da entrada. Um lago com bordas arredondadas onde, ao se arquearem para o lago, têm uma construção central semelhante a um quiosque de mármore branco com um teto abobadado sem paredes e um lugar para sentar dentro.
Este lago é cercado principalmente por floresta, com a estrada de cascalho vermelho margeando o próprio lago. Possui uma população muito grande de pássaros, tanto na água quanto no ar. A floresta também possui muitos animais selvagens. Entre eles, abundam os esquilos pigmeus, que são do tamanho de um rato, mas com todas as formas de um esquilo, com suas caudas fofas.
À distância, transportes internos podem ser vistos ocasionalmente voando dentro da Viera. E o teto não é muito visível. Ele termina em uma bola de luz que simula o sol ou em uma espécie de névoa artificial, mas quando você vê algo lá em cima, à distância, parece um teto branco com linhas formando estruturas triangulares.
O ecossistema possui sistemas de geração de clima e simulação de dia e noite. As lâmpadas acendem e apagam aos poucos para dar a sensação de progressão solar no céu. Além disso, essas lâmpadas especiais irradiam ondas de luz e radiação necessárias para sustentar a vida vegetal e animal. Ele também possui aspersores acima para produzir chuva e sistemas de alteração magnética do ar para produzir vento. Lá dentro, você esquece completamente que está dentro de uma nave espacial. Mais para dentro da floresta, você pode se perder. É como estar em um planeta.
Por dentro, a Viera tem o tamanho de alguns países da Terra. Na borda, parede ou antepara que separa o casco do Viera da biosfera por onde se entra, há um trilho que leva a um trem de levitação magnética com teto transparente. É como um tubo com a metade superior transparente, e faz parte dos sistemas de transporte do Viera no interior, e de lá você pode ver a paisagem enquanto se move para os níveis abaixo.
Voltando para a entrada, se você pegar o elevador no corredor, ele pode subir e subir quase infinitamente. Você sobe cada vez mais e até passa pelas nuvens artificiais e pode ver a biosfera abaixo recuando à medida que continua a subir. O elevador também é transparente. Ao chegar ao nível do teto, você pode ver brevemente os sistemas que compõem o teto da Viera. Estruturas de irrigação, tubulações e enormes ventiladores magnéticos para mover o ar. Eles não têm pás.
É neste ponto que você entra na estrutura superior e não vê nada, apenas luzes passando pelo elevador. Você pode parar em diferentes níveis, como é lógico. Uma vez no topo, a porta se abre e novamente os corredores com piso vermelho e você chega a uma grande sala de estar com música suave. Há poltronas de veludo separadas umas das outras com fontes que distribuem comida e bebida, principalmente sucos de frutas. É um lugar para estar, para conversar, para comer em paz, para refletir ou para estar com amigos.
O mais interessante sobre este lugar é que ele não tem teto. Tudo o que você tem e tudo o que o separa do espaço são várias camadas de campos de força. A vista é mais do que incrível de lá. Se você não está acostumado, é alarmante e cria muita vertigem também. Você pode ver a profundidade do espaço em todas as direções, a Via Láctea, as nebulosas, já que você não tem a atmosfera de um planeta para obscurecê-las.
Você também pode ver as centenas de naves espaciais de todos os formatos e tamanhos que estão estacionadas na órbita da Terra. Suas luzes à distância, estroboscópios, movimentos de naves espaciais menores entre as maiores e a Terra à distância, do tamanho de uma laranja segurada com o braço estendido. Você também pode ver a Lua por trás. Nada majestoso. Você a vê como ela é, uma bola de metal.
Voltando ao nível do solo, nas partes centrais com vista para a área da biosfera, há um grande salão com pilares um tanto românicos. É muito grande. Esta é a sede da Federação regional, de onde os assuntos terrestres são administrados. É como um templo romano com um teatro grego embutido na lateral da parede, com a curva dos pilares sobre a biosfera abaixo. Essa é a Viera.
Entrevistador: Ah, muito obrigado, Anéeka, por todos os detalhes. Sobre a última coisa que você disse, o estilo romano terrestre tem algo a ver com a arquitetura da Viera?
Anéeka :Os Andromedanos influenciaram as culturas da Índia e do Nepal mais do que Roma e a Grécia clássica. Lá, os Anunnaki tiveram mais influência. Nós, entre outros. Sinto que não é exatamente que pareça romano, mas sim aqui, hoje, com o que tenho em mãos, é o melhor que tenho para descrevê-lo.
Mas, por outro lado, o fórum do Alto Conselho de Taygeta tem uma clara conexão de influência com Roma e a Grécia. É basicamente um gigantesco panteão romano-grego. No topo de uma montanha à beira-mar no planeta Temmer, nos arredores da cidade de Toleka. É uma montanha gramada com árvores na base, com uma única estrada branca que leva a uma estrutura enorme como o Capitólio dos EUA, porém mais extensa, não tão estreita e alta. Mas tem a mesma cúpula e colunas. Sozinho, o de Temmer seria cerca de 5 vezes maior, se não mais.
Entrevistador: Entendo, obrigado. Em relação ao ecossistema artificial, como você recria a chuva? Você a simula como se estivesse caindo do céu?
Anéeka: Sim, é simples. Tenho certeza de que não passa de uma série de sprinklers no telhado.
Entrevistador: E qual o tamanho desta zona terrestre ou deste nível terrestre?
Anéeka: Cerca de 700 km por cerca de 200 km de largura. A parte de trás, a parte que estou descrevendo, é a parte natural. Eu entendo que na parte da frente eles têm áreas de cultivo para as centenas de milhares de Andromedanos que vivem no Viera. Esta nave é o mundo deles e o lar deles.
Entrevistador: E na parte natural vocês também têm animais grandes?
Anéeka: Eu entendo que eles têm poucos animais grandes. Eu só vi animais do tamanho de um texugo ou menores. Nunca vi nada maior, mas também nunca entrei na biosfera profunda.
Entrevistador: E uma curiosidade, por que tudo vermelho? O tapete, o cascalho vermelho, o mármore vermelho, é por algum motivo específico?
Aneeka: Na verdade, eu não sei. Parece que está lá. Mas, na verdade, as duas cores que abundam na Viera são o branco e o azul.
Entrevistador: E como são as cidades Andromedanas na Viera?
Anéeka : Não há cidades, elas vivem no casco da nave que circunda a área da biosfera. Nas laterais, há mais de 100 níveis de janelas que vão em direção à biosfera, e essas são zonas para salas. Não em toda a biosfera, mas em zonas. Ou seja, é uma zona natural da biosfera dentro de uma nave de contenção, e nas bordas, nas paredes onde ela termina, vivem os Andromedanos, embutidos ali.
Na parte que seria o casco da própria nave. Com apenas algumas estruturas limitadas na parte interna da própria biosfera. O oxigênio é um pouco demais, mas não nos faz mal. Para os humanos é difícil respirar lá. Pode ser tóxico. Eles mantêm a gravidade em 8g como nós, é a mesma coisa.
Entrevistador: E você disse que havia dois níveis no Viera, o terrestre e o marinho. O que há no outro nível, água?
Anéeka: Sim, água. Uma extensão de ecossistema marinho. Eu não estive lá. Eu entendo que você precisa de passes especiais ou algo assim, se você não for um Andromedano. Eu não sei por quê. Eu entendo que é parte do sistema de suporte de vida para eles. Agricultura marinha e para o próprio sustento do ecossistema terrestre acima. Um não existe sem o outro.
Entrevistador: E como eles estão conectados, existe um nível intermediário?
Anéeka: Deve ser de alguma forma artificial, porque em si eles estão diretamente um acima do outro como dois andares. Abaixo o marinho, acima a terra firme.
Entrevistador: E os Andromedanos podem respirar debaixo d’água? Acho que eles eram anfíbios ou algo assim, certo?
Anéeka: Geneticamente eles são, mas não conseguem respirar debaixo d’água sem equipamento artificial. Tenho certeza disso porque perguntei e pesquisei.
Entrevistador: E há animais marinhos lá, como peixes e cetáceos?
Anéeka: Sim, há. Há todo um ecossistema. Eu sei que entre as coisas que eles tiram do mar para sustento estão algas marinhas, a base da comida andromedana, assim como a nossa. Pães, massas, carboidratos e açúcares, tudo de algas marinhas.
Gerações inteiras de Andromedanos nascem, fazem suas vidas e morrem naquela grande nave biosfera.
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Breve conversa complementar com Yazhi
Yazhi : Eles criam o inverno lá, simulado, mas para a vida selvagem é. Não neva, mas chega a 8°C ou um pouco menos. Mas me disseram que no norte (na proa) eles estão fazendo nevar, depende das espécies de plantas e animais e do que eles precisam.
Gosia : Quando você olha para cima, consegue ver o teto da nave?
Yazhi : Mantém a neblina, mas quando está claro, você consegue. Estraga o efeito natural do planeta. Bem alto, não sei a que altura, mas uns 3.000 metros, algo assim (3 km).
Gosia: Certo. Essa cúpula é transparente para que você possa ver o espaço através dela?
Yazhi: Não, há muita nave acima da cúpula, você não consegue ver além dela, ela parece azul-claro a branco e a forma hexagonal é leve e preta-cinza-escura. Esses hexágonos se iluminam para formar um efeito solar falso e eles vão se apagando e o próximo acende para uma progressão solar falsa no céu.
E a forma hexagonal está cheia de tubos que caem para formar chuva, e de vez em quando você pode ver várias aberturas nos hexágonos, esses são os geradores eólicos, basicamente grandes ventiladores, muitos deles, e eles giram para vetorizar o vento. Geradores de nuvens também, todos vindos de mecanismos no teto.
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Entrevistador: Você mencionou que a Viera é a sede do conselho local ou regional da Federação aqui. Então seria como o conselho da Terra que representa oficialmente os humanos?
Anéeka: Sim, esse é exatamente o papel deles aqui e eles não se destacam por serem úteis. Este é exatamente o nosso ponto e problema. A Viera é a sede da Federação local, mas a base da Federação de todo o Sistema Solar fica na órbita de Saturno.
Viera é um local de concentração de múltiplas raças da Federação. É como Nova York, repleta de outras raças amigas entre si e vivendo a bordo como representantes. No momento, por exemplo, a raça Arcturiana, a Alfrateana e a Antariana. Além de suas naves que estão baseadas lá na Viera.
Entrevistador: Essas raças não têm suas próprias naves onde vivem, ou é simplesmente porque se sentem mais confortáveis lá?
Anéeka: Por que se sentem mais confortáveis lá. Até Taygeta, por anos, confiou na Viera. Até nós usamos a Viera de vez em quando para sentir um pouco de liberdade. Para sanidade mental. É difícil viver em uma nave. Você ouviu o quão grande esta nave é com seus 1734 metros de comprimento, mas por dentro ela parece muito pequena.