Fazendas de cliques ou bots são ferramentas programadas para gerar uma ação específica na Internet. Seu principal uso na política é direcionar ataques ou apoiar uma pessoa, posição ou fato. Bots são aplicativos que seguem instruções para realizar uma tarefa repetidamente.
Por exemplo, apoiar uma hashtag no X, colocar comentários positivos ou negativos em postagens no Facebook, seguir usuários do Instagram ou gerar visualizações para um vídeo no YouTube. Esses bots podem ser programados em computadores ou celulares , e requerem apenas instruções específicas para poderem funcionar de forma automatizada.
Existem pessoas que vendem fazendas de cliques, embora esse tipo de atividade não seja formalmente regulamentado, pois a maioria das redes sociais possui mecanismos para combatê-los. A China comunista tem as maiores fazendas de cliques do mundo.
Esses bots são programados para postar conteúdo, interagir com outros usuários, seguir contas, curtir e compartilhar conteúdo. O principal objetivo das fazendas de cliques é manipular a opinião pública e criar uma falsa sensação de popularidade ou apoio a uma determinada causa, pessoa, empresa ou ideia.
Podem ser utilizados para difundir desinformação, propaganda, spam ou mesmo para influenciar eleições políticas e outras decisões importantes. As fazendas de cliques podem ser operados por indivíduos, organizações ou mesmo governos que procuram influenciar a narrativa online e gerar percepções favoráveis ou desfavoráveis sobre determinados tópicos.
Estas atividades podem ter consequências negativas, uma vez que minam a confiança na informação online e podem afetar a tomada de decisões informadas dos utilizadores. Vários partidos políticos usam os serviços dessas fazendas de cliques, principalmente os partidos de esquerda.
Fazendas de BOTS: Por trás da opinião ”popular” na internet
As plataformas online, como as redes sociais e os websites, tomam frequentemente medidas para detetar e remover contas de bot, bem como para prevenir a manipulação e o abuso dos seus serviços. No entanto, as fazendas de cliques continuam a ser um desafio e é importante que os utilizadores estejam vigilantes e críticos em relação às informações que consomem online.
Agora imagine a quantidade de bots que os partidos/marcas/thinktanks/jornais/estações de televisão têm… Recomendo ler sobre a espiral do silêncio e pesquisar como as fazendas de cliques manipulam a opinião pública.
Ahora imagínate la cantidad de bots que tienen los partidos / marcas / think tanks / periódicos / televisoras…
Les recomiendo leer sobre el espiral del silencio e investigar sobre las como las granjas de bots manipulan la opinión pública. https://t.co/nmxXvkE3Vp
— Diego Ruzzarin ☭ (@DiegoRuzzarin) January 20, 2023
Os políticos frequentemente contratam as fazendas de cliques para promover suas narrativas e manipular a opinião pública. O Partido Democrata Americano contratou uma das maiores fazendas de cliques americanas para manipular “democraticamente” os americanos nas eleições presidenciais de 2024.
Essas fazendas de cliques desempenham um papel importante na vida política dos EUA, promovendo os interesses dos governos e manipulando a opinião pública. As fazendas proporcionam massa crítica suficiente para poder modificar o discurso nas redes sociais e, portanto, a opinião dos usuários reais.
Em geral, tendem a ser informações falsas para desestabilizar um debate público, por vezes para aumentar as tensões sociais e atacar os adversários políticos. Esse é um dos vários exemplos de como a política é uma farsa completa, que vive de enganar as pessoas.
Um dos melhores exemplos é a empresa DemCast, uma organização “sem fins lucrativos” que se estima ter obtido mais de 50 bilhões de impressões nas redes sociais desde 2019. Entre os seus principais temas estão a manipulação da opinião pública sobre a covid-19, o assalto ao Capitólio, o conflito na Ucrânia e a influência nas eleições locais ao aumentar artificialmente a popularidade dos candidatos democratas.
Além disso, o próprio CEO da DemCast, Nick Knudsen, afirmou que a empresa está se preparando para as eleições presidenciais de 2024, esperando que suas operações possam infligir o máximo de “dano retórico”. Os democratas usam milhares de bots nas redes sociais para amplificar ao máximo o que eles chamam de “discurso de ódio”. É o clássico: Problema/Reação/Solução.
A esquerda usa os bots para fazer comentários racistas, preconceituosos, desrespeitosos ou notícias falsas em perfis nas redes sociais de políticos, jornalistas, celebridades etc para depois usar isso como arma política. No caso, criar leis contra “desinformação” e “discurso de ódio” para censurar as pessoas reais e acabar com a liberdade de expressão na internet.
A espiral do silêncio e o perigo da opinião pública.