No México, algumas comunidades indígenas se cansaram das mentiras e corrupção dos políticos e adotam o autogoverno. Eles primeiro se organizaram para proteger suas florestas dos madeireiros. Eles então se entrincheiraram, armados, para resistir a gangues do crime organizado que queriam devastar a comunidade. E agora eles escolheram os governantes à sua maneira, longe do sistema eleitoral do México.

É Cherán, um povo indígena do grupo étnico Purépecha na região montanhosa de Michoacán, que segundo analistas e autoridades se tornou um exemplo de organização cidadã. Em 2012, os habitantes desta comunidade obtiveram o reconhecimento de sua forma de governo sem serem permitidos pelas leis locais.

O povo de Cherán criou o autogoverno e vive sem políticos e polícia 1

De fato, Cherán elegeu suas autoridades com base na legislação internacional, como a Convenção 169 da OIT e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Mas, além disso, é um dos poucos casos no México onde a semente da organização nasceu como uma forma de autodefesa civil, explicam especialistas.

Era a única maneira que tinham antes dos ataques de madeireiros ligados a traficantes de drogas, disse Salvador, um líder comunitário que por segurança pede que seu sobrenome não seja publicado.

“Crime organizado, grupos paramilitares, mau governo, se os permitimos pode ser que a nossa comunidade seja exterminada. E não queremos extermínio, queremos continuar vivendo”.

Campo de batalha

Michoacán é o estado onde, em 2006, começou a atual guerra contra o tráfico de drogas, que já matou mais de 47.000 pessoas, de acordo com números oficiais. A área onde Cherán está localizada é uma das mais perigosas, de acordo com o Ministério da Segurança Pública (SSP), pois é um campo de batalha para dois cartéis, A Família Michoacán e os Cavaleiros Templários.

Três anos atrás, as pessoas começaram a ser assediadas por gangues, e até mesmo alguns membros da comunidade foram mortos. O governo de Michoacán não atendeu seus pedidos de ajuda, disse Salvador, e então os cidadãos se organizaram para sobreviver.

O povo de Cherán levantou-se para se defender, criou o autogoverno e hoje vive sem partidos políticos e sem eleições.

A primeira coisa que eles fizeram foi ignorar o governo municipal. Eles então colocaram trincheiras nas entradas da cidade, com guardas armados, enquanto grupos de homens e mulheres andavam pelas ruas para evitar conflitos. O movimento chamou a atenção da mídia e, após várias semanas de resistência, o governo federal enviou soldados para monitorar a área.

Embora a violência tenha diminuído, o risco ainda permanecia. Alguns bandidos atacaram alguns postos de vigilância nos arredores da cidade. Os líderes do movimento foram ameaçados e, portanto, preferem se identificar o mínimo possível quando aparecem em público.

Basta de políticos

A defesa do povo deu lugar a outro tipo de organização, diz Salvador. “Três anos atrás não podíamos nos organizar, os partidos políticos o impediram. Famílias, bairros, a comunidade foi dividida. Quando tivemos o problema da insegurança, as pessoas se cansaram dos partidos políticos e do mau governo”.

Assim, Cherán não participou do processo para eleger um novo governador, prefeitos e deputados. Decidiram, então, designar suas autoridades com base em seus usos e costumes:

Todas as pessoas com mais de 18 anos se reuniram na praça para eleger o Conselho Autônomo, composto por representantes de cada um dos bairros. Não houve votos: os apoiadores de cada candidato se formaram na frente deles, e aqueles que reuniram mais pessoas na fila venceram.

Exemplo para o mundo?

Cherán mostrou o caminho a seguir para outros povos indígenas no México? Com certeza. Michoacán conta atualmente com 24 comunidades indígenas com autogoverno , pelas quais recebem um orçamento direto. Isto implica que as câmaras comunais sejam as entidades responsáveis ​​pela prestação de serviços que antes eram da responsabilidade das câmaras municipais, o que se traduz no desafio de procurar mecanismos de transparência, monitorização da despesa pública e responsabilização que, sem ignorar os direitos dos povos indígenas, garantir o cumprimento das obrigações das entidades receptoras de recursos públicos.

Fonte: BBC

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Autogoverno é liberdade, democracia é escravidão

Autogoverno não tem nada a ver com a democracia, onde as pessoas são enganadas pelas elites maçônicas para que deem seus poder e consentimento aos corruptos políticos do Estado, para “organizar a sociedade” da melhor forma que lhes convier, em troca de suborno/propina.

Você acredita na democracia? Democracia é o regime político no qual supostamente a soberania é “exercida pelo povo”. Os cidadãos são os “detentores do poder” e confiam esse poder aos políticos do Estado, para organizar a sociedade. Assim, a democracia é uma série de princípios que orientam a atuação dos governos para que estes supostamente “garantam o respeito às liberdades” e “cumpram a vontade geral da população”.

Uma das principais funções da democracia é a “proteção dos direitos humanos fundamentais”, como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal, e as oportunidades de participação na vida política, econômica, e cultural da sociedade. Os cidadãos têm os direitos expressos e os deveres de participar no sistema político que “protegerá seus direitos e sua liberdade”.

Então, após 3 anos de ditadura pandêmica promovida pela depravada classe política e a mídia fake news, você ainda acredita na democracia? Acredita mesmo que os cidadãos são os “detentores do poder”? Que o governo “garante o respeito às liberdades” e “cumpre a vontade geral da população”?

Que “todas as decisões políticas estão em conformidade com o desejo do povo”? Que os políticos garantem a “proteção dos direitos humanos fundamentais” e que o presidente é o “maior representante do povo”? Se você acredita nessa mentira, você vive no completo mundo da fantasia.

Essa é a democracia maçônica:

O povo de Cherán criou o autogoverno e vive sem políticos e polícia 2

Uma vez que as pessoas transferem seu poder e autoridade para as organizações criminosas dos Partidos e seus políticos corruptos controlados pela Maçonaria, eles irão organizar a sociedade da forma que melhor lhes convier, isto é, contra os interesses das pessoas que lhes deram poder.

Sociedades secretas é que controlam os governos mundiais, e deram ao povo a ilusão do voto para que acreditassem que são os “detentores do poder”. O povo é escravo de uma pequena elite de parasitas, e é manipulado pela mídia e “sistema educacional” para amar sua escravidão. A democracia nada mais é do que uma ditadura das oligarquias financeiras.

Os lacaios políticos do Fórum Econômico Mundial aterrorizaram as pessoas e causaram enormes danos financeiros e sociais. Deveriam ser presos e processados por crimes contra a humanidade.

O povo de Cherán criou o autogoverno e vive sem políticos e polícia 3

O sistema social, político e religioso criado pela Cabala (Maçonaria, Jesuítas, Vaticano) condicionou as pessoas a se comportarem como crianças dependentes por toda vida. As pessoas tem dificuldade de aceitar que estão sendo enganadas e manipuladas pelas “autoridades” governamentais, religiosas, midiáticas e médicas. Todas elas são controladas pela Cabala.

As pessoas não são auto-responsáveis pois foram criados para procurar um pai/mãe, uma divindade ou uma “autoridade” religiosa ou governamental para “cuidar delas” e “protegê-las”. As pessoas foram condicionadas a procurem alguém que lhes diga o que devem saber, ouvir, pensar, fazer e seguir. As pessoas estupidamente acreditam que as “autoridades” dizem a verdade e que não iriam enganá-las e prejudicá-las em troca de poder e dinheiro.

Entenda que:

Política = Máfia

Partido político = Organização criminosa

Democracia = Ditadura das oligarquias financeiras maçônicas

Governo = Corporação privada que transfere o dinheiro do povo para as elites

Voto = Ilusão da elite para que o povo acredite que “podem escolher”

Seu voto não faz diferença, pois não importa em quem você vote, a mesma elite política, os mesmos lobistas, os mesmos burocratas estatais e os mesmos grupos de interesse estarão no comando, nos bastidores. O conceito de uma pessoa/um voto é apenas uma ficção criada por esses grupos de interesse para enganar as massas.

A divisão das sociedades em classes, raças, sexo, etc … é necessária para manter as pessoas distraídas e lutando entre si o suficiente para que não sejam uma ameaça aos senhores do poder, que operam nas sombras.

Para se criar uma sociedade holística avançada na Terra, 3 tecnologias são necessárias: A energia livre, as cápsulas médicas e os replicadores. Mas as elites da Cabala, impedem o acesso da população a essas tecnologias para que continuem escravizados por seus governos corporativos. Os governos criam dificuldades para vender facilidades. A Cabala perderia o controle sobre seus escravos se tivessem acesso a essas tecnologias.

Esses dois vídeos falam sobra o autogoverno. Embora tenham informações interessantes, não confio nessa tal “Sociedade Criativa” pois parece ser uma das operações psicológicas da Maçonaria. 

O que acontece se as pessoas retomarem o poder? Auto-governação pública.

Prepare-se para uma experiência de transformação num mundo de auto-governação. Saiba como a tecnologia está a mudar o tecido da sociedade e a criar novas oportunidades para a interação humana, a autogestão social e a satisfação das necessidades humanas básicas de formas sem precedentes.

Hoje em dia, todos dizem que o seu futuro depende de si. Mas será mesmo? A sua opinião é sempre tida em conta? Para não mencionar que a simples expressão da sua opinião hoje pode ser arriscada ou perigosa. Se você quer fazer a diferença na sociedade, quão realista poderia ser? Como seria uma auto-governação pública?

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Renato Cunha
O blog Stylo Urbano foi criado pelo estilista Renato Cunha para apresentar aos leitores o que existe de mais interessante no mundo da moda, artes, design, sustentabilidade, inovação, tecnologia, arquitetura, decoração e comportamento.

1 Comentário

  1. Saudações.

    Que pena que meu Rio de Janeiro não dá pra fazer isso. Á quantidade de dinheiro que isso aqui movimenta nunca deixariam a gente em paz. Falando em RJ isso aqui tá uma zona de guerra sem controle. Estamos cercados por todos os lados pela bandidagem, além de um sistema altamente corrupto. Perdi a conta de quantos governadores já foram presos por roubo. Á bandidagem é tanta que tem ladrão escapando pelo ladrão.
    Ando moralmente correto e condeno toda essa gente do mal.
    Sei me autogovernar e não preciso dessa gente me dizendo o que fazer.
    Por mim não haveria dor e nem sofrimento.

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