A moda é uma das indústrias mais poluentes. Embora muitas soluções louváveis tenham sido propostas, como reciclagem, regulamentação e mudança para a produção local, sempre haverá a necessidade de fornecer fibras virgens para alimentar a indústria têxtil.
A batata produz mais calorias e proteínas do que qualquer outra cultura alimentar em termos de espaço e quantidade de tempo, e é a quinta cultura mais cultivada no mundo. Os resíduos da colheita da batata poderiam ser uma fonte sustentável de fibra têxtil?
A solução da startup Fibe é criar têxteis sustentáveis a partir de resíduos da colheita da batata. As hastes das batatas são um enorme fluxo de resíduos que não podem ser dados como alimento ao gado devido à sua toxicidade e são difíceis de compostar.
Isso leva a mais de 250 milhões de toneladas de material fibroso sendo pulverizado, incinerado ou deixado para apodrecer a cada ano em todo o mundo, o que seria suficiente para fornecer mais de 60% do consumo anual global de roupas.
A Fibe coleta esse fluxo de resíduos abundante e barato dos agricultores e depois os convertem num fibra têxtil que usa 99% menos água, 92% menos energia e 90% menos terra do que o algodão, ao mesmo tempo em que promoveriam a agricultura de alimentos.
O processo consiste em separar as fibras individuais das hastes com comprimentos dentro da faixa fiável que são quimicamente semelhantes aos têxteis naturais. A Fibe economiza custos de P&D usando maquinário existente para produzir fios internamente e, em seguida, terceirizam para fábricas de tecelagem e tingimento.
Em seguida, a Fibe vende a fibra de batata para empresas de moda alinhadas à visão de sustentabilidade. Segundo a Fibe, o diâmetro da fibra da haste da batata é comparável à seda e proporciona uma sensação suave. Além disso, as fibras mostram promessa de serem antimicrobianas. No total, isso resulta em uma solução sustentável e escalável para produzir a fibra de batata com eficiência.
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