No ano passado, os americanos consumiram mais de 6 bilhões de abacates, deixando para trás montanhas de caroços não comestíveis. Pensando em como aproveitar essa matéria prima, uma empresa mexicana chamada Biofase criou um método para transformar toneladas de caroços de abacate em bioplástico, que se decompõe rapidamente e requer menos combustíveis fósseis para ser produzido.

Biofase, localizada em Michoacan, o coração da indústria do abacate do México, está transformando ao mês 130 toneladas de caroços de abacate em canudos, pratos, garfos, facas, talheres e embalagens descartáveis, que são 100% biodegradáveis. A empresa nasceu em 2012, quando Scott Munguia era estudante de engenharia química, ele descobriu que os caroços de abacate possuem uma substância que poderia tornar-se um plástico biodegradável. Seus experimentos foram testados com caroços de outras frutas, como manga, mas o abacate provou ser o único que poderia ser usado para esse fim.

Munguia conseguido sintetizar uma receita, extraindo um composto molecular do caroço para obter um biopolímero que podia ser moldado em qualquer formato, e que se degrada após 240 dias. A tecnologia da Munguia é uma solução vantajosa para todos que lidam com resíduos agrícolas, bem como com o crescente volume de resíduos plásticos acumulados em aterros sanitários, oceanos, lagoas e rios.

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Renato Cunha
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